Começa hoje, às 18h, a Feira do Livro de Lisboa e aparentemente as notícias não são muito animadoras. Há menos pavilhões, o apoio camarário diminuiu, o pavilhão que estava habitualmente no topo da feira desaparece, dando lugar a uma tenda mais pobre e a programação é muito fraquinha. E pelo que li hoje no DN, não há casas de banho (!!!), ainda há restos de um estaleiro das obras do túnel e o apoio de restauração é dado por duas roulottes que vendem água a 1,5 euros. A própria publicidade é quase inexistente. Grave é também o cancelamento do país-tema da feira, o Brasil, ao que parece por falta de interesse do lado brasileiro.
Enfim, de um modo geral nota-se um grande desprezo por uma iniciativa que devia ser apoiada e acarinhada, como uma grande festa de Lisboa, cidade onde os grandes eventos culturais não abundam.
Apesar de tudo há algumas boas notícias: a feira regressa à zona sul do Parque, o que deverá aproximá-la das pessoas e terá uma nova configuração que deverá facilitar a circulação entre os stands. E depois, claro, o principal: muitos livros (80 a 100 mil), ao ar livre e com descontos tentadores.
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1 comentário:
Há mais duas boas notícias. Este ano houve duas alterações relevantes no regulamento que fizeram a diferença:
- Uma alteração, recente, do regulamento da Feira permite pela primeira vez a venda de livros em língua estrangeira.
- De salientar ainda que os livros com mais de 18 meses têm desconto livre pelo que os Editores têm praticado descontos de 20, 30, 40 e 50%, sem qualquer limitação regulamentar.
Dossier de Imprensa: http://www.feiradolivrodelisboa.pt/documents/1.pdf
quanto ao resto, a organização continua a cometer grassos erros. Quando será que vão "dar ouvidos" às críticas consistentes que se fazem por aí e das quais têm conhecimento?
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