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Depois de escrever o post anterior lembrei-me da Buchholz e da sua lenta agonia. Tenho imensa pena que não haja em Lisboa espaço para uma livraria com as suas características: uma livraria sóbria, clássica, sem animação, sem cor, sem cafetaria, sem acessórios, só livros. O atendimento nunca foi famoso, claro, mas era uma livraria com uma atmosfera muito especial e onde me sentia muito bem.
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Este é aliás um sentimento que tenho cada vez mais e nos mais diversos sítios: cafés, estações de metro, cinemas, lojas, restaurantes, esplanadas, supermercados e agora até táxis. Porque é que tudo tem que ter música alta, plasmas na parede, demasiada cor, demasiada animação, muita publicidade? E não me venham dizer que isto é tudo inevitável, que é o progresso e não há nada a fazer. Por que raio é que o progresso tem de vir sempre acompanhado desta tralha toda?
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Este é aliás um sentimento que tenho cada vez mais e nos mais diversos sítios: cafés, estações de metro, cinemas, lojas, restaurantes, esplanadas, supermercados e agora até táxis. Porque é que tudo tem que ter música alta, plasmas na parede, demasiada cor, demasiada animação, muita publicidade? E não me venham dizer que isto é tudo inevitável, que é o progresso e não há nada a fazer. Por que raio é que o progresso tem de vir sempre acompanhado desta tralha toda?
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Sobre a Buchholz tem-se escrito muito ultimamente na blogosfera. Destaco os posts de Francisco José Viegas e Eduardo Pitta.
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