“… assegurar o destaque de um livro implica gastar quantias que só estão ao alcance de quem entrou na lógica da industrialização do livro. Para reproduzir num dos seus boletins a capa e a ficha de um livro editado pela Cotovia, a Fnac pediu-me mil euros. E o espaço das livrarias, das montras aos expositores da entrada, é comprado pelas editoras. O comércio dos livros está hoje inteiramente baseado na ideia de que os leitores não têm critérios nem vontade própria e compram tudo o que lhes é imposto pelo marketing.”
.
[André Jorge, editor da Cotovia, Actual (suplemento do Expresso), 01-05-2009]
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário