"É um mundo. É um mundo essa obra [de João César Monteiro] como é um mundo a obra do Proust, a obra do Joyce, a obra do Mozart. E o que está nela é inesgotável e irá sendo apreendido com o tempo, e cada vez mais, e até quando outros tempos olharem para essa obra. Nós estamos ainda demasiado ligados ao facto de termos sido todos contemporâneos dele, de o ter conhecido melhor ou pior e de o poder meter no nosso pequeno anedotário ou nas pequenas histórias. Mas quando tudo isso se perder de vista, daqui a muitos anos, essa grandeza vai saltar, não tenho dúvida nenhuma disso, de uma maneira muito mais evidente e muito mais forte."
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[João Bénard da Costa, em entrevista para a edição em DVD da obra completa de João Cásar Monteiro]
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