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Quando abriu a Byblos, fiquei bastante desiludido com o que vi (escrevi na altura este post). Agora que já passou algum tempo, muitas melhorias foram feitas: já há mais livros disponíveis, a secção de poesia já é apresentável, embora não muito completa, os ecrãs de pesquisa já funcionam e o site está melhorzinho.
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De qualquer forma não me parece que esta livraria acrescente muito àquilo que já ofereciam as Fnac, ao contrário do que foi apregoado. Não sei se terá mais livros, as tecnologias não me convencem e sobretudo não me agrada a imagem. Concordo com o Eduardo Pitta quando ele diz aqui que “A parte subjectiva decorre de não apreciar a decoração, a arrumação, os adereços, o mobiliário e os candeeiros do redondel de leitura, nem, de modo geral, da imagem.” Claro que, mesmo assim, quanto mais livrarias melhor, mas sabe a pouco.
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Entretanto, não muito longe, na Rua São Filipe Neri (junto ao Rato) abriu mais uma livraria, a Trama. É uma livraria muito original: pequena e com pouquíssimos livros, tem no entanto coisas curiosas, já que mistura livros novos com livros usados, criteriosamente escolhidos e arrumados de uma forma um bocado caótica. Acaba por ser muito fácil entrar só para dar uma vista de olhos e acabar por levar um livro de poesia há muito esgotado ou alguma coisa que nem se sabia existir. A livraria tem uns sofás confortáveis no primeiro andar e o atendimento é muitíssimo simpático.
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A Trama promove ainda, com regularidade, leilões de livros (raridades, primeiras edições). O único ponto a melhorar é mesmo a oferta, que era bom se fosse um pouco maior, o espaço ainda aguenta mais umas estantes.
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Parece-me francamente mais interessante que vão surgindo livrarias deste género (como a Pó dos Livros, também recente, e a fantástica Letra Livre) do que propriamente os grandes supermercados do livro, impessoais e cheios de torres de best-sellers.
Quando abriu a Byblos, fiquei bastante desiludido com o que vi (escrevi na altura este post). Agora que já passou algum tempo, muitas melhorias foram feitas: já há mais livros disponíveis, a secção de poesia já é apresentável, embora não muito completa, os ecrãs de pesquisa já funcionam e o site está melhorzinho.
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De qualquer forma não me parece que esta livraria acrescente muito àquilo que já ofereciam as Fnac, ao contrário do que foi apregoado. Não sei se terá mais livros, as tecnologias não me convencem e sobretudo não me agrada a imagem. Concordo com o Eduardo Pitta quando ele diz aqui que “A parte subjectiva decorre de não apreciar a decoração, a arrumação, os adereços, o mobiliário e os candeeiros do redondel de leitura, nem, de modo geral, da imagem.” Claro que, mesmo assim, quanto mais livrarias melhor, mas sabe a pouco.
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Entretanto, não muito longe, na Rua São Filipe Neri (junto ao Rato) abriu mais uma livraria, a Trama. É uma livraria muito original: pequena e com pouquíssimos livros, tem no entanto coisas curiosas, já que mistura livros novos com livros usados, criteriosamente escolhidos e arrumados de uma forma um bocado caótica. Acaba por ser muito fácil entrar só para dar uma vista de olhos e acabar por levar um livro de poesia há muito esgotado ou alguma coisa que nem se sabia existir. A livraria tem uns sofás confortáveis no primeiro andar e o atendimento é muitíssimo simpático.
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A Trama promove ainda, com regularidade, leilões de livros (raridades, primeiras edições). O único ponto a melhorar é mesmo a oferta, que era bom se fosse um pouco maior, o espaço ainda aguenta mais umas estantes.
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Parece-me francamente mais interessante que vão surgindo livrarias deste género (como a Pó dos Livros, também recente, e a fantástica Letra Livre) do que propriamente os grandes supermercados do livro, impessoais e cheios de torres de best-sellers.
1 comentário:
Pois é...num País com tantos analfabetos e com medidas ridículas para remediar tal mal, como por exemplo o boicote as estatísticas, é pena ainda haver certas opiniões! Quando há iniciativas destas devem ser agarradas com "unhas e dentes" e incentivadas por todos, principalmente por quem gosta de ler. Viva a iniciativa privada, porque a estatal chama-se "carraça" e só sabes sugar...
Quanto a mim a livraria Byblos é, antes de mais um serviço público que acrescenta algo de novo e positivo. Pelo que entendi esta livraria lançou-se com a intenção de ser algo em grande - a maior livraria do País, quer fisicamente quer on-line, por isto penso ser bem mais inteligente dar o nosso apoio e sugestões e não "carimbar" à partida algo que só nos pode beneficiar. Sabendo que só em 2007 foram lançados perto de 17.000 livros é prudente e necessário haver um grande espaço onde se pretende ter de tudo (o que por outro lado também quererá dizer que hoje em dia todos escrevem livros, no entanto que há gostos para todos), Não sejamos egoístas tem de haver espaço para todos... Quanto à livraria Trama, acho fantástico. O conceito de se encontrarem aí edições já há muito esgotadas é muito positivo e original apesar de esta ser uma filosofia que nada tem a ver com a da Byblos.
Quanto ao site da Byblos, e para quem já lá foi, existe um Banner que diz que ESTÁ A SER PREPARADA a maior livraria on line. Porque depressa e bem há pouco quem!
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