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A Byblos fechou definitivamente as portas, algo que já se adivinhava há algum tempo. O projecto inicial era entusiasmante mas desde a sua abertura, em Dezembro do ano passado, tornou-se óbvio que as coisas não estavam a correr bem.
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Tudo começou pela localização escolhida. Completamente fora dos circuitos tradicionais das livrarias, numa zona pessimamente servida de transportes públicos, com estacionamento muito difícil e num horrível edifício de escritórios, a localização dificilmente poderia ter sido pior.
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Mas o mais grave é que a livraria nunca conseguiu corresponder às promessas iniciais. Com uma dimensão gigantesca, nunca conseguiu ter uma oferta condizente com esse espaço. Nunca teve “tudo o que está publicado em Portugal” nem nada que se parecesse. Embora a situação tenha melhorado desde a inauguração, em muitas áreas a oferta não era muito diferente da FNAC do Chiado, por exemplo. Depois, toda a parafernália tecnológica nunca funcionou devidamente, o site era ridículo, a secção de música e filmes era fraquíssima, o bar era igualmente mau, a zona de revistas e jornais a dada altura deixou de existir e as actividades “culturais” organizadas não passavam, regra geral, da apresentação de um qualquer livreco light. Grave foi também a relação com os funcionários, conturbada desde o início.
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Não é nada frequente que alguém se disponha a investir somas avultadas numa livraria, por isso é de facto uma pena que esta não tenha resultado e que tanto dinheiro tenha sido desperdiçado num projecto cheio de boas intenções, mas com claros sinais de desorganização e amadorismo.
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Tudo começou pela localização escolhida. Completamente fora dos circuitos tradicionais das livrarias, numa zona pessimamente servida de transportes públicos, com estacionamento muito difícil e num horrível edifício de escritórios, a localização dificilmente poderia ter sido pior.
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Mas o mais grave é que a livraria nunca conseguiu corresponder às promessas iniciais. Com uma dimensão gigantesca, nunca conseguiu ter uma oferta condizente com esse espaço. Nunca teve “tudo o que está publicado em Portugal” nem nada que se parecesse. Embora a situação tenha melhorado desde a inauguração, em muitas áreas a oferta não era muito diferente da FNAC do Chiado, por exemplo. Depois, toda a parafernália tecnológica nunca funcionou devidamente, o site era ridículo, a secção de música e filmes era fraquíssima, o bar era igualmente mau, a zona de revistas e jornais a dada altura deixou de existir e as actividades “culturais” organizadas não passavam, regra geral, da apresentação de um qualquer livreco light. Grave foi também a relação com os funcionários, conturbada desde o início.
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Não é nada frequente que alguém se disponha a investir somas avultadas numa livraria, por isso é de facto uma pena que esta não tenha resultado e que tanto dinheiro tenha sido desperdiçado num projecto cheio de boas intenções, mas com claros sinais de desorganização e amadorismo.
1 comentário:
O fim da Byblos estava programado desde o início. Um negócio com estas dimensões simplesmente não pode acabar assim. Suspeito que tudo funcionou como planeado. E que alguns indivíduos meteram muita massa ao bolso! Lavagem de dinheiro? Que limpeza...
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