11.2.09

LISBOA, 21 JUN 74
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Um doido sorri-me do táxi. Poucos doidos em Lx. Uma cidade, um país, uma cidade-país, que não tem doidos, mesmo poucos, não interessa. Tá bem eu sei que em Lx é tudo doido, ou melhor: louco, eu sei, mas refiro-me a doidos mesmo doidos, com quem se possa aprender alguma coisa…
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[Jorge Fallorca, in Sião (org. Al Berto, Paulo da Costa Domingos e Rui Baião), Frenesi, 1987]

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