“Depois, já se sabe, vieram os gestores editoriais, os directores de colecção, os omnívoros grupos empresariais que vêem no livro uma mercadoria como qualquer outra. Não assim a Contraponto de Luiz Pacheco. Nem a Afrodite de Fernando Ribeiro de Mello, a & etc de Vítor Silva Tavares, as inconformadas deambulações poéticas da Frenesi de Paulo da Costa Domingos. Dir-se-ía, olhando em volta, que o gosto pelo lucro mata o gosto pelo livro; e que são muito poucas, afinal, as singularíssimas editoras que marcaram o século XX. A Contraponto foi uma delas, indubitavelmente.”
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[Manuel de Freitas, in Luiz Pacheco, 1 Homem Dividido Vale por 2 / Contraponto, Biblioteca Nacional / D. Quixote, 2009]
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